domingo, 7 de setembro de 2008

ALGUMAS DOENÇAS A ENFRENTAR EM SEU AQUÁRIO



O aparecimento de uma doença no aquário, em geral, está associado a uma manutenção inadequada ou a falta de cuidado durante a aquisição dos peixes. Portanto, o melhor remédio contra as doenças de peixes ornamentais é a prevenção.



A prevenção das doenças eu porventura possam aparecer em seu aquário, se traduz na manutenção da qualidade da água através de controle periódico e também da observação criteriosa do estado de saúde de novos peixes que se pretende adquirir, além do acompanhamento do aspecto geral dos peixes que já habitam o aquário. Mudanças no comportamento normal dos peixes, alterações de sua coloração e o aparecimento de estruturas estranhas no corpo podem indicar a ocorrência de alguma moléstia. As doenças mais comuns que podem afetar os peixes são causadas basicamente por três tipos de agentes: Parasitas (parasitoses), fungos (micoses) e bactérias (bacterioses).

É preciso observar certos aspectos no aquário:

1. Iluminação:Tanto o excesso como a deficiência na iluminação são prejudiciais às plantas e ao comportamento dos peixes. O excesso de iluminação pode estressar os peixes e promover o crescimento exagerado de algas, exigindo a realização de limpezas mais frequentes do aquário. A deficiência, além de deixar de realçar a beleza dos peixes, prejudica o desenvolvimento das plantas. A iluminação deve permanecer acesa durante 8 a 12 horas diárias, variando conforme a claridade natural do ambiente. É muito importante salientar que este período de luz acesa deve ser durante o dia ou até algumas horas do início da noite. A luminária não deve permanecer acesa durante toda a noite porque os peixes necessitam de um período de escuridão para dormir. Sim! Os peixes não têm pálpebras mas dormem!

2. Temperatura: Como a maioria dos peixes ornamentais são originários de regiões tropicais, ou seja, regiões de clima quente, o que nos leva à orientação de manutenção da temperatura dos aquários comunitários entre 22 e 28 ºC. Para aquários de peixes específicos, deve-se saber qual a faixa ideal de temperatura recomendada para tais espécies.

3. Alimentação: A quantidade de ração varia principalmente com o tamanho e quantidade de peixes. Até que se determine a quantidade a ser fornecida para uma população de peixes de um aquário, é preciso testar pequenas quantidades, sempre obedecendo a seguinte regra: A cada vez que os peixes forem alimentados, fornecer uma quantidade que seja totalmente consumida em no máximo 5 minutos. O ideal é que a ração seja oferecida várias vezes ao dia, mas quando isto não for possível recomenda-se alimentar os peixes pelo menos duas vezes ao dia. Vários são os problemas relacionados ao excesso de alimentação. Destacam-se sérias alterações na qualidade da água, principalmente no que diz respeito aos compostos nitrogenados e também distúrbios nos peixes, como problemas hepáticos causados pelo consumo excessivo de alimento.
4. Oxigenação e filtragem: Os equipamentos de oxigenação e filtragem devem estar constantemente em funcionamento, exceto durante operações de manutenção e limpeza. A eventual falta de energia elétrica não é motivo para pânico. Desde que não haja uma super população no aquário, este pode permanecer algumas horas sem oxigenação da água. Convém observar o comportamento dos peixes neste período. Caso eles comecem a "boquejar" na superfície à procura de oxigênio, uma troca parcial de água deve ser realizada.
Como o filtro de placas ou biológico utiliza o próprio substrato de fundo, como elemento filtrante, sua manutenção consiste na sifonagem de fundo, realizada com sifão simples de tubo e mangueira. O objetivo é retirar o excesso de matéria orgânica acumulada entre o substrato. A frequência desta sifonagem e consequente troca parcial de água depende das condições particulares de cada aquário, mas podemos citar o intervalo de duas semanas como recomendação geral. Cerca de 20% da água do aquário deve ser trocada a cada sifonagem, adotando-se com a água a ser adicionada os mesmos cuidados de tratamento prévio recomendados na montagem, respeitando-se os valores de temperatura e pH da água restante no aquário. A utilização de água com grande diferença de temperatura ou com cloro pode ocasionar a morte desta população bacteriana.


Mesmo com todos os cuidados de prevenção, como a desinfecção de peixes e plantas antes de introduzi-los no aquário, é possível que os peixes, assim como acontece com outros seres vivos, venham a adoecer. Vejamos algumas doenças que podem acometer os peixes no aquério:


Parasitoses: Podem ser externas ou internas (tubo digestivo). A parasitose mais conhecida é causada pelo protozoário Ichthyophthirius multifiliis e conhecida como “doença dos pontos brancos” ou simplesmente Ictio. É uma doença de fácil contágio e proliferação, mas também de fácil tratamento. Manifesta-se normalmente quando o peixe sofre mudanças bruscas de temperatura ou é submetido a outro tipo de estresse. Caracteriza-se pelos pontos brancos, facilmente visíveis, cobrindo o corpo e nadadeiras. Os peixes costumam esfregar-se nas pedras devido a irritação causada pelo parasita e podem também apresentar as nadadeiras fechadas e respiração ofegante. O tratamento eficaz das parasitoses é conseguido com a aplicação do Labcon Ictio,sendo que no caso de Ictio é recomendado a manutenção da temperatura entre 28 e 30 ºC durante o tratamento.


Micoses: Os fungos associados às doenças de peixes são, na verdade, organismos patogênicos facultativos, ou seja, não causam diretamente a doença mas sim se aproveitam de uma circunstância instalada para se manifestar. Reforça-se aqui a questão da prevenção, pois os fungos podem se estabelecer em qualquer lesão existente no corpo do peixe, causada por choques no transporte, agressão por outro peixe ou doenças já instaladas, como as causadas por bactérias. As micoses mais comuns apresentam sintomas como manchas brancas com formação de tufos semelhantes a algodão que se manifestam na superfície do corpo, nadadeiras ou na boca. Para combater estes fungos, usa-se o Labcon Aqualife que é um fungicida de largo espectro, também muito recomendado para aplicações periódicas preventivas.

Bacterioses: Podem se apresentar de várias formas. Afetam os peixes tanto interna como externamente. Os sintomas mais comuns são nadadeiras roídas e necroses no corpo para afecções externas, hidropsia (ventre volumoso) e "barriga seca" para afecções internas. O tratamento é realizado com o uso do Labcon Bacter, poderoso antibiótico desenvolvido para o combate à variedade de bactérias possíveis causadoras de doenças em peixes. Nos casos de afecções externas o tratamento deve ser associado com Labcon Aqualife. Como já vimos, é comum a ocorrência de fungos nas lesões surgidas pela doença bacteriana. O tratamento de bacterioses torna-se bem mais eficiente com o uso de Alcon Cure, que é uma ração medicamentosa especialmente desenvolvida pela Alcon para o tratamento de doenças de origem bacteriana.




DICA : Uma preocupação para muitos interessados em adquirir um aquário é o fato de não ter alguém para cuidar dos peixes durante a ausência da família, principalmente em viagens de férias. A Alcon eliminou esta preocupação ao produzir os alimentadores alcon HOLIDAY e alcon WEEKEND. Com eles os peixes podem permanecer de 3 a 15 dias sem sua companhia. É recomendado que o aquário esteja equipado com um bom sistema de controle de temperatura, quando for inverno, e também com um "timer" para controle da iluminação. Caso não haja este controle automático de iluminação, ainda assim, pode-se deixar o ambiente com alguma claridade natural e as luzes apagadas que será suficiente para que os peixes se alimentem da ração de férias.


FONTE: www.labcon.com.br